segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Foi o tempo que passou

Foi o tempo que passou
E eu começo recordar
De onde tudo começou
Lá no oitavo andar

Numa sala espaçosa
Muita gente trabalhando
Pois havia pouca prosa
Todos sempre labutando

Eram Joaquim e Raimundo
Caubi, Paulo e Adriano
Marlene, Clara e todo mundo
Cada um com o seu plano

Paulo Callado veio depois
E mais outros companheiros
Os alemães eram uns dois
Com sotaques estrangeiros

Muita gente trabalhava
Inclusive os vendedores
Uns ficavam na sala
E outros nos corredores

Já naquele velho tempo
Eu gostava de poesia
Lembro de um experimento
Chamado feijoasia:

"Para comer feijoada
Juntou toda a macacada
Fazendo farra a valer..."

Como é bom poder saber
Que o tempo não apagou
E nunca há de perecer
A amizade que se formou.

Abraços.

Adriano Pereira de Oliveira

De manter minh'alma cheia!

De manter minh'alma cheia!
Da alegria do Pai
Disso ninguém receia
Pois um vem e outro vai
No reinado da poesia
Sempre há um lugar a mais
Recebemos com alegria
Pois aqui não há rivais
Todos somos companheiros
O negócio é começar
Mesmo com versos brejeiros
Isso vai nos alegrar
É prova de humildade
Ter coragem de se expor
Sem nenhuma vaidade
Alguns versos compor
É preciso garimpar
Para ir pegando o jeito
E quando menos esperar
O verso já está feito
Abraços.
Pr. Adriano Pereira de Oliveira.

Diminuirás meu cansaço

Diminuirás meu cansaço
Orando sempre por mim
E que não haja fracasso
Pois a vida segue assim
Jogando versos pra fora
Pois isso é um alento
E a tristeza vai embora
Levando nosso lamento
E assim a vida abundante
Que Jesus nos veio trazer
Se torna mais transbordante
Causando muito prazer
Abraços.
Pr. Adriano Pereira de Oliveira

É poetar este ano

É poetar este ano
E ainda o ano que vem
Pois junto com Adriano
Você poeta também
Eu poeto, tu poetas
E com Abel poetamos
São as poesias discretas
Que juntos elaboramos
Que nossos amigos listeiros
Tenham de nós compaixão
E aceitem estes poeteiros
Com amor no coração
Pois respiramos poesia
É nosso jeito de ser
Pois ela nos dá alegria
E nos ajuda viver
Abraços.
Pr. Adriano Pereira de Oliveira

Gentileza

O Wagner e o Noberto
Companheiros desta lista
É gente que joga aberto
E nunca nos contrista
Fala de coração
Tomando muito cuidado
Para não ferir o irmão
Nem deixá-lo chateado
Por isso a lista vai bem
Aqui a gente sente paz
Muita alegria também
É isso que nos satisfaz
E nos deixa muito feliz
Pois sentimos a bondade
No que cada um diz
Trazendo felicidade
Adriano Pereira de Oliveira

Abel é irmão coruja

Abel é irmão coruja
Quando fala do Adriano
Não deixa que nada suja
A honra desse seu mano
Ele é meu irmão primeiro
Estudioso e inteligente
Um amigo verdadeiro
No passado e no presente
Tem me dado muita alegria
Sempre me estimulando
E agora na poesia
Ele está continuando
Elogiando as minhas trovas
Mesmo não sendo perfeitas
Com ele eu passo nas provas
Mesmo errando nas letras
Adriano Pereira de Oliveira

Não cairei em desgraça

Não cairei em desgraça
É muita bondade sua
Sou um poeta sem graça
Um simples homem da rua
Da rua, melhor dizendo
Um simples filho da roça
Aos poucos fui aprendendo
Debaixo de minha palhoça
Meu pai era agricultor
Mas gostava da poesia
Romance de trovador
Que nos causava alegria
Quando ia na cidade
Montado no seu corcel
Nos trazia a felicidade
Num romance de cordel
Mas eu e o prezado irmão
Já temos um grande Amigo
Que nos alegra o coração
E nos livra do perigo
Adriano Pereira de Oliveira
Igreja Batista de Flórida Paulista, SP.

Meu amigo tem razão

Meu amigo tem razão
Esse é o meu pecado
Não usar o coração
E dizer do jeito errado
Não basta falar o certo
Tem de saber a maneira
Para não causar protesto
E nem servir de brincadeira
Mas tudo isso acontece
Devido a nossa pressa
Não fazemos uma prece
Por isso a língua tropeça
Falamos com irritação
No outro causando tristeza
Depois vem a reclamação
Por causa dessa aspereza. 

Adriano Pereira de Oliveira
Igreja Batista de Flórida Paulista, SP.