quarta-feira, 28 de março de 2018

terça-feira, 27 de março de 2018

sábado, 24 de março de 2018

Deus já cumpriu o meu desejo


Hoje, 24 de março de 2018, depois de ler o capítulo 7 do Livro de Neemias e o capítulo 22 do Livro de Josué, juntamente com minha esposa Adriana, cheguei à conclusão de que Deus já cumpriu o meu desejo.

Qual desejo?

Meu desejo, quando eu era jovem, era ser pai de doze filhos. Mas Deus me deu inicialmente quatro filhos: Pedro, Cláudio, Luciana e Ana Carolina. Fiquei pensando que o meu desejo não tinha sido satisfeito.

Mas hoje, depois de ler os textos referidos acima, cheguei à conclusão de que Deus já me deu os doze filhos que eu queria e poderá me dar muitos outros através deles, conforme relato em seguida.

Pedro já me deu dois filhos, Ana Carolina e Pedro Henrique.

Cláudio já me deu dois filhos também, Laura e Lucas.

Luciana já me deu um filho, Levi.

Ana Carolina já me deu três filhos, Pedro Paulo, Luiz Paulo e Gabriela.

Conclusão, Deus já me deu os doze filhos que eu queria e ainda me deu genros e noras que são como filhos para mim.

Louvado seja Deus por tudo!

Adriano Pereira de Oliveira,

Tapiraí, São Paulo, Brasil, 24 de março de 2018.

O amor vence a morte

quarta-feira, 21 de março de 2018

segunda-feira, 19 de março de 2018

sábado, 17 de março de 2018

Recadastramento dos membros da igreja

Este artigo foi escrito quando eu era pastor da Igreja Batista de Flórida Paulista, entre 2000 e 2010.

Dentro do princípio bíblico e batista do compartilhamento entre irmãos, postei em alguns grupos e em lista particular de pastores e irmãos em Cristo o método que a Igreja Batista de Flórida Paulista usa para atualizar o seu rol de membros.
 
Resumindo, de vez em quando a Igreja convoca uma assembléia extraordinária para estabelecer um prazo para o recadastramento, distribui fichas para todos os membros, e, findo o prazo, a Igreja, em assembléia, oficializa o novo rol de membros, com aqueles que devolveram a ficha de recadastramento devidamente assinada.
 
Muitos pastores me escreveram, interessados no assunto.
 
Por isso, estou escrevendo agora sobre a eticidade e a legalidade do método.
 
Alguém definiu educação como sendo aquilo que fica, depois que esquecemos tudo que aprendemos. Gosto dessa definição.
 
No campo da Ética Bíblica e do Direito,  estou me lembrando agora de algumas coisa que aprendi em minhas peregrinações pelas escolas.
 
No campo da Ética Bíblica, estou me lembrando de que ética é a ciência que trata do certo e do errado. Estou me lembrando também de que quando temos que escolher entre o bem e o mal, a escolha é fácil, escolhemos o bem. Quando temos que escolher entre duas coisas boas, escolhemos a que causa o bem maior. Quando temos que escolher entre duas coisas más, escolhemos a que causa o mal menor.
 
Neste momento, estou entendendo que o recadastramento como forma de atualização do rol de membros das igrejas batistas é um método correto, e é o que causa o bem maior e o mal menor.
 
No campo do Direito, estou me lembrando de que uma das diferenças entre o Direito Público e o Direito Privado é que no Direito Público, os seus agentes devem fazer tudo que ele determina, e no Direito Privado, os seus agentes podem fazer tudo que ele não proíbe.
 
As igrejas são regidas pelo Direito Privado, pelo Código Civil, então, as Igrejas podem fazer tudo que ele não proíbe. Não há proibição no Código Civil para se fazer a atualização do rol de membros das Igrejas através do recadastramento.
 
O assunto pode constar no Estatuto da Igreja, mas se não constar, basta ter um artigo dizendo que os assuntos omissos são resolvidos pela assembléia da Igreja. Nem tudo pode constar no Estatuto, fica para os assuntos omissos.

Adriano Pereira de Oliveira


Terceirização do trabalho das igrejas batistas

Quando começou a terceirização do trabalho das igrejas batistas brasileiras?

Todos sabemos que as igrejas primitivas doutrinavam seus membros em todas as áreas da vida cristã, preparavam e elegiam seus pastores dentre seus próprios membros, e realizavam a evangelização de casa em casa e nas ruas todos os dias.

As igrejas batistas procediam assim também antigamente.

Mas chegou um momento em que as igrejas reunidas decidiram que seria melhor terceirizar a preparação de pastores, e criaram uma instituição para isso e passaram a responsabilidade para ela. 

Em seguida, chegaram à conclusão de que deviam terceirizar também a evangelização de povos distantes, e criaram uma instituição para isso e passaram a responsabilidade para ela.

Mais tarde, alguns líderes acharam que as igrejas locais não estavam dando conta de cuidar bem dos casais da igreja, e que seria melhor criar instituições para cuidar só de casais, e sugeriram que as igrejas terceirizassem também esse serviço, e assim contribuiriam também para movimentar os negócios de transporte, turismo e hotelaria.

Não demorou muito, e alguns perceberam que as igrejas não estavam ensinando seus membros a evangelizar, e criaram  instituições para ensinar os crentes a evangelizar, e sugeriram que as igrejas terceirizassem também esse serviço, e assim criaram emprego para muitos professores de evangelismo, mesmo que seus alunos não pratiquem depois o que aprenderam com eles.

E por fim, aquela instituição que tinha sido criada para evangelizar os povos distantes, e que tinha criado um projeto chamado Trans para evangelizar os povos que viviam às margens da Rodovia Transamazônica, resolveu criar Trans por todos os lados, e pressionar as igrejas locais para que terceirizem também a evangelização dos seus vizinhos, dos moradores da rua da igreja, dos vizinhos dos crentes, para que sejam evangelizados por pessoas de outros lugares porque as igrejas locais mesmo tendo terceirizado a preparação de seus pastores, a preparação dos seus membros e a preparação dos seus casais, não estão dando conta de evangelizar a sua rua e o seu bairro, assim, é preciso que venham pessoas de outros lugares, pessoas que também, via de regra, não estão evangelizando os seus vizinhos, e que viajam para longe para evangelizar os vizinhos dos outros.

E com tudo isso, o que se ouve falar mesmo é de planos e mais planos, metas e mais metas, alvos e mais alvos, e que venham mais terceirizações!

Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.

Contribuição para o resgate de uma bela história


Sei que há pessoas que devem saber muito mais do que eu sobre a história da Educação Teológica em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Quando cheguei lá em 1973, havia dois grandes líderes entre os batistas, Jonathan de Oliveira e Williams Balaniuc, pessoas que amo e respeito.

Mas quero escrever resumidamente, sem anotações, o que guardo em minha mente sobre o assunto.

A primeira notícia que li sobre a Educação Teológica no Mato Grosso se encontra num Livro de Atas da Primeira Igreja Batista de Ponta Porã, MS, onde está escrito que na década de 1940 funcionou nas dependências daquela Igreja um curso teológico ligado ao Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil e coordenado pelo Missionário John Riffey.

O curso era oferecido de maneira intensiva, em regime de internato, o qual era dirigido pelo pastor Valdir Vilarinho e sua esposa Candinha.

Entre os alunos daquele curso estava o índio Adriano Ferreira que foi pastor por muito tempo na região de Corumbá.

Infelizmente, um dos Livros de Atas daquela Igreja daquela década estava desaparecido quando lá estive como pastor entre 1973 e 1987. Não sei se já foi encontrado.

A segunda notícia que tenho sobre a Educação Teológica no Mato Grosso é sobre o Instituto Teológico Batista do Oeste que funcionou em Campo Grande nas décadas de 1950 e 1960 onde se destacou como diretor o baiano Gutenberg Rodrigues Silva.

Em seguida, começou a funcionar um Instituto de Férias nas dependências do Colégio Osvaldo Cruz em Dourados, o qual foi o ponto de partida para a criação do Instituto Teológico Batista Ana Wollerman no ano de 1974.

Quero aqui lembrar que o homem forte que esteve ao lado da Missionária Ana Wollerman naquele momento inicial da história e que foi o responsável pela administração da instituição e construção de quase todos os edifícios tanto do Instituto como do Seminário Ana Wollerman foi o pastor Williams Balaniuc, que foi auxiliado e depois sucedido pelo professor Ivan Araújo Brandão, que deu continuidade ao período de expansão patrimonial. Somente a Capela e a Biblioteca não foram construídas por eles, as quais foram construídas na gestão do escritor destas linhas.

Em 11 de outubro de 1977 foi criado o estado do Mato Grosso do Sul, tendo Campo Grande como capital, mas a Convenção Batista do Mato Grosso, que já tinha sua sede em Campo Grande, continuou uma só para os dois estados até 1979 quando em uma assembleia em Cáceres foi criada a Convenção Batista Centro América, com sede em Cuiabá, para congregar as igrejas batistas do Mato Grosso, ficando o novo estado com velha Convenção.

Foi naquela assembleia em Cáceres que foi criada a Faculdade Teológica Batista do Oeste do Brasil, com sede em Campo Grande, cujo nome foi escolhido através de pesquisa para resgatar a história do antigo Instituto Teológico Batista do Oeste.

O relator do Grupo de Trabalho que criou a FTBOB foi o autor destas linhas que tinha em mente uma instituição semelhante à Faculdade Teológica Batista de São Paulo, de onde procedia, com uma estrutura leve, de baixo custo, com curso noturno, diferentemente do pensamento de muitos que procediam do Seminário Teológico Batista Sul Brasil que tinha uma estrutura pesada com sistema de internato.

O diretor do Grupo de Trabalho foi eleito naquela assembleia em Cáceres para ser o primeiro diretor da FTBOB, o qual fez todos os preparativos para o início das aulas.

Entre os projetos apresentados pelo diretor ao Conselho Administrativo estava o Projeto Sunamita que consistia em sugerir aos crentes batistas residentes em Campo Grande que construíssem em suas casas um quartinho para o homem de Deus, o seminarista, no qual deveria ter uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro (uma lâmpada), plano esse que não teve a devida consideração do Conselho Administrativo.

Finalmente, a disputa entre o sul e o centro, entre Dourados e Campo Grande, levou o diretor a renunciar, mas não fez com que ele perdesse o amor pela educação teológica no Mato Grosso do Sul.

E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.
Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.
2 Reis 4:9-10

Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.

sexta-feira, 16 de março de 2018

quarta-feira, 7 de março de 2018

segunda-feira, 5 de março de 2018

sexta-feira, 2 de março de 2018