sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Não ficou ninguém para condenar você?


O senhor é o homem!

Gosto de escrever sobre as lembranças que surgem em minha mente. É o que estou fazendo agora.

Eu estava em uma assembleia da Convenção Batista Brasileira em uma capital do nordeste. Não me lembro se era Recife ou Maceió. Era a noite de Missões Nacionais. O relatório foi dado pelo secretário adjunto porque o titular tinha pedido exoneração fazia poucos dias.

O adjunto concluiu o seu relatório dizendo que quem fosse convidado para ser o titular podia aceitar com toda tranquilidade porque a Junta estava em boas condições, estava tudo sob controle, estava tudo em ordem.

O pastor Rubens Lopes que era o presidente da CBB e estava presidindo aquela sessão solene, apontou o dedo para o adjunto, Paulo Seabra, e disse:

- O senhor é o homem, porque ninguém pode falar sobre missões com tanta propriedade senão o secretário executivo!

Na sessão da manhã seguinte, um mensageiro pediu a palavra e disse que o presidente tinha faltado com ética na noite anterior porque havia uma comissão encarregada de indicar o nome do novo secretário executivo, e o presidente indicou um nome publicamente.

O pastor Rubens Lopes, simplesmente, e humildemente, respondeu:

- Peço desculpas ao amado irmão por tê-lo ofendido!

E encerrou o assunto.

Não deu outra, Paulo Seabra foi eleito secretário executivo da Junta de Missões Nacionais.

Adriano Pereira de Oliveira,

Tapiraí, São Paulo, Brasil, 22 de dezembro de 2017.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

domingo, 10 de dezembro de 2017

A briga e reconciliação de meu pai com o leite

Meu pai casou com minha mãe no ano de 1939, e foi morar na casa do meu avô materno. Era uma casa enorme. Tinha doze quartos, duas varandas, duas salas do meio, duas cozinhas e outras coisas mais.
Ele foi ser o vaqueiro do meu avô. Tomava conta do gado. Tirava o leite todos os dias bem cedinho. Depois disso, entrava para dentro de casa e ia tomar o seu café com leite. Café com leite é modo de dizer.
Era costume do nosso povo naquele tempo tomar o leite com sal. Minha avó paterna fervia o leite com o sal. Ou seja, colocava o sal na panela de leite. Era assim que meu pai gostava. Do jeito que a mãe dele fazia.
Já na casa de minha avó materna, era diferente. Fervia-se o leite sem sal e depois trazia um pouco de sal num pires para cada um colocar na sua vasilha, vasilha mesmo, porque não se tomava leite em xícara ou copo. O leite era servido numa sopeira, e se tomava com uma colher, porque geralmente se misturava com pedaços de batata, mandioca ou abóbora, cozidos.
Meu pai avisou que não gostava do jeito que era feito na casa de minha avó materna, a sogra dele. Ele gostava era do jeito que a mãe dele fazia. Ele não queria que o sal viesse no pires. Ele queria que o sal fosse colocado dentro da panela de leite. Era assim que a mãe dele fazia.
Ninguém se importou com o pedido dele. Então ele tomou uma decisão radical: Não tomo mais leite, não precisa mais trazer leite para mim. E nunca mais tomou leite, nem puro e nem com café, durante mais de vinte anos.
No ano de 1966, meu pai, que estava morando no Estado do Espírito Santo, veio a São Paulo para participar da minha cerimônia de casamento. Dois dias depois do meu casamento, ele e meu irmão Abel, foram tomar o café da manhã em minha casa. Minha esposa, que não sabia da briga dele com o leite, preparou o café com leite e serviu. Ele tomou sem dizer nada.
Meu irmão Abel ficou surpreso, e perguntou, ué pai, o senhor tomou leite? Ele simplesmente respondeu, tomei.
Assim, meu pai se reconciliou com o leite vinte e sete anos depois da briga.
Adriano Pereira de Oliveira.

Tapiraí, São Paulo, Brasil, 10 de dezembro de 2017.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

sábado, 2 de dezembro de 2017

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

domingo, 22 de outubro de 2017

O apelo e suas chantagens e imprecisões

Alguns pregadores evangélicos costumam fazer apelo no final da pregação para saber quem quer aceitar Jesus como Salvador.

Muita gente tem entregado sua vida a Jesus em resposta a esses apelos.

Louvado seja Deus por isso!

Mas esses apelos, em alguns casos, podem conter chantagens ou imprecisões, isto é, falta de clareza.

Considero que o apelo é chantagioso quando o pregador manda todo mundo ficar de olhos fechados em oração e diz para quem quiser aceitar Jesus levantar a mão. Até aí tudo bem. Se o pregador simplesmente fizer uma oração em favor daqueles que levantaram as mãos, não houve chantagem. Mas a chantagem começa quando o pregador em seguida, quando já está todo mundo de olhos abertos, pede para quem levantou a mão ir à frente para receber uma oração.

O apelo seria também sem chantagem se o pregador convidasse direto para ir à frente, sem antes ter levantado a mão, quando estava todo mundo com os olhos fechados ou mesmo que todos estivessem de olhos abertos, cantando um hino ou coisa parecida.

Agora, para ilustrar o que é um apelo impreciso, vou contar uma história de quem viveu a situação e me contou.

Ele não era crente e foi convidado por um amigo para participar de uma série de conferências evangelísticas em determinada igreja. Ele era casado e tinha filhos, mas na primeira noite ele foi sozinho. O pregador fez apelo no final da pregação convidando para ir à frente quem quisesse aceitar Jesus como Salvador, mas ele não foi.

No dia seguinte, ele chamou a mulher e os filhos e foram para a referida igreja com o propósito de aceitar Jesus como Salvador e Senhor. No final da pregação, o pregador fez o apelo nos seguintes termos: "Se há alguém que está aqui pela primeira vez e deseja a aceitar Jesus como Salvador e Senhor, venha à frente". A mulher dele e os filhos foram à frente, e voltaram para casa radiantes, e ele voltou muito triste e angustiado porque o pregador não deu oportunidade para ele aceitar Jesus, porque ele já estava na igreja pela segunda vez, e o pregador só deu oportunidade para quem estava pela primeira vez.

No dia seguinte, ele falou com a mulher e os filhos para irem para a igreja onde eles já tinham aceitado Jesus, mas ele iria a outra igreja porque lá se o pregador convidasse para ir à frente quem estivesse pela primeira vez, ele poderia ir e aceitar Jesus como Salvador e Senhor. Mas a mulher insistiu com ele para ir mais uma vez na mesma igreja, quem sabe o pregador daria oportunidade também para ele. Ele aceitou o conselho da esposa e foi mais uma vez. O pregador começou o apelo da mesma forma, dando oportunidade para quem tinha ido pela primeira vez. E ele ali no banco angustiado. Mas chegou um momento em que o pregador refletiu um pouco e disse, "ou quem sabe há alguém aqui que já veio outras vezes e ainda não aceitou Jesus, venha agora." Ele saiu correndo do seu lugar e foi para frente aceitar Jesus como único e suficiente Salvador e Senhor, e foi para casa contente, e estava contente até o dia em que me contou esta história.

Depois disso, não o vi mais!

Adriano Pereira de Oliveira.

Tapiraí, São Paulo, Brasil, 21 de outubro de 2017.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

domingo, 3 de setembro de 2017

Meu primeiro dia em São Paulo

Neste texto estou relatando resumidamente a trajetória da minha vida, destacando uma palavra desafiadora que ouvi no meu primeiro dia em São Paulo.

A minha caminhada em direção a São Paulo iniciou num sábado, dia 18 de julho de 1959, quando eu deixei o pequeno povoado de Itamira, Município de Mucurici, Estado do Espírito Santo, onde morava juntamente com meus pais e grande parte da minha parentela. Itamira pertence atualmente ao Município de Ponto Belo. 

Eu tinha pouco mais de 16 anos de idade, e viajei sozinho. 
Tomei a marinete que fazia diariamente a linha de Nova Venécia, Espírito Santo, para Nanuque, Minas Gerais, passando por Itamira. Segui para Nanuque, depois para Teófilo Otoni e Governador Valadares, e em seguida, Rio de Janeiro e São Paulo.

O Estado do Espírito Santo não é a minha terra natal.
Nasci no Estado da Bahia. Fui batizado em Boa Nova, e registrado no Cartório do Distrito de Boaçu, Município de Jequié. 

Meu sonho desde criança era vir para São Paulo.
Com sete anos de idade fui levado por meus pais para as matas do Contestado, onde hoje é o norte do Espírito Santo. É lá que fica Itamira, de onde eu saí sozinho, com 16 anos de idade, para vir para São Paulo. 

A viagem foi emocionante, uma mistura de curiosidade e medo.

Meu primeiro dia em São Paulo foi 21 de julho de 1959, uma terça-feira.
Desembarquei do trem na Estação do Norte, no Brás, e fui para a casa de um conhecido na Freguesia do Ó.
A primeira frase que ouvi do dono da casa não foi nada animadora, mas foi desafiadora:
 "Meu filho, São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê”.

No dia seguinte, fui para a casa de um tio que eu não conhecia.
No dia 1º de agosto, dez dias depois da minha chegada, comecei a trabalhar como office-boy numa multinacional alemã.

Daí para frente foi só trabalho e estudo.
Tive oportunidade de concluir quatro cursos superiores, Teologia, Filosofia, Pedagogia e Direito, e duas especializações, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Pública Municipal.
Estou habilitado legalmente como pastor, professor, orientador educacional, advogado e jornalista.

Casei, gerei quatro filhos, os quais me deram oito netos.

Muitas coisas aconteceram em minha vida.
Morei em muitos lugares. Conheci muita gente. Tive alegrias e tristezas.
Sempre estudando e trabalhando na educação e na evangelização em todos os lugares por onde passei, tais como, Ponta Porã e Dourados, MS, Flórida Paulista, SP, e, sobretudo em São Paulo, Capital.
Participei de Campanhas Evangelísticas em Portugal, Espanha, Chile e Paraguai. 

Estou em Tapiraí, SP, juntamente com minha esposa Adriana, desde o ano 2010, onde cuidamos de uma pequena Igreja Batista até o dia 31 de agosto de 2017, e continuamos realizando a leitura pública das Sagradas Escrituras na Praça da Rodoviária todos os dias, de segunda a sexta-feira, às oito horas da manhã.
Realizamos também a leitura da Bíblia na Rua em Piedade todas as segundas-feiras às dezoito horas.

Concluindo, se São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê, como disse o senhor Manoel Alves Aranha, dono da casa onde passei minha primeira noite em São Paulo, não sei, mas de uma coisa tenho certeza: Nosso Pai Celestial vê e ouve o choro dos seus filhos, estejam onde estiverem.

Louvado seja Deus por tudo!

Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, São Paulo, Brasil.

sábado, 5 de agosto de 2017

Financiamento público de campanhas eleitorais

Quem financia as campanhas eleitorais é sempre o povo, é sempre o contribuinte.

Não são os grandes empresários que financiam as campanhas eleitorais.

Será que eu estou doido?

Não. Não estou doido. É o que penso. É o que entendo.

Os grandes empresários simplesmente repassam para os partidos e para os candidatos o dinheiro que eles tiraram ou vão tirar do povo através do superfaturamento de obras públicas ou de vendas de produtos e serviços para a administração pública.

Por isso, os grandes empresários são contra o financiamento público das campanhas eleitorais, e, de comum acordo com a grande mídia, vendem essa ideia para o povo, e o povo compra, pensando que os grandes empresários e a grande mídia estão defendendo os interesses do povo, mas na verdade eles estão defendendo os seus próprios interesses.

Mas é muito importante que o povo entenda que o financiamento público das campanhas eleitorais é o que custa menos para ele, é o que fica mais barato.

Mas alguém pode perguntar, e quando o dinheiro não vem de empresas? E quando o dinheiro vem de uma doação de pessoa física?

É a mesma coisa. É sempre o contribuinte que paga. 

Como assim?

É fácil de entender. A pessoa física que dá uma grande oferta para um partido ou para um candidato está esperando alguma recompensa, mesmo que seja a nomeação de algum parente para um cargo em comissão, muitas vezes desnecessário.

E quando é o próprio candidato que financia a sua campanha? 

Mesmo assim ainda é o povo quem paga a conta, é o contribuinte quem paga, porque é o contribuinte que paga o salário do político eleito e de todos os que trabalham no serviço público.

Conclusão: Se é sempre o contribuinte que financia as campanhas eleitorais, é melhor escolher o financiamento mais econômico, mais barato, o que lhe custa menos. 

E o que lhe custa menos é o financiamento público.

Assim entendo.

Adriano Pereira de Oliveira.

Tapiraí, São Paulo, Brasil, 5 de agosto de 2017.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Desculpe-me, eu sou muito temperamental

Cheguei a São Paulo em 1959. Tinha 16 anos de idade. Sabia ler e escrever, mas não tinha qualquer diploma, nem do curso primário, que naquele tempo tinha a duração de quatro anos.

Pela misericórdia de Deus, fui trabalhar como office-boy numa multinacional alemã, onde o presidente e todos os diretores de departamentos eram alemães.

Algum tempo depois, fui escolhido para trabalhar na sala da secretária do presidente. A primeira coisa que eu fazia todos os dias pela manhã era pegar um espanador e entrar na sala do presidente para espanar o pó da mesa dele e da mesa de reuniões que ficava na mesma sala.

Um dia, enquanto eu fazia aquele trabalho diário, o espanador bateu com força num dos dois cinzeiros que estavam na mesa de reunião, o cinzeiro caiu e quebrou. Peguei outro, diferente, coloquei no lugar do que quebrou. Pensei que o presidente não ia notar.

Em seguida, ele chegou, deu o seu costumeiro bom dia e entrou para a sala dele. Não demorou muito, a campainha tocou, era o jeito que ele usava para me chamar. Eu entrei, ele perguntou pelo cinzeiro. Eu disse o que tinha acontecido. Ele me deu a maior bronca. Disse que era um cinzeiro de estimação que ele tinha trazido da Espanha. Eu saí da sala, triste e com sentimento de culpa.

Em seguida, a campainha tocou novamente. Eu pensei, lá vem mais bronca. Eu estava enganado. Ele me chamou para pedir desculpas. Ele disse: “Adriano, desculpe-me, eu sou muito temperamental”.

Nunca me esqueci desse fato. Não sei qual era a religião daquele homem. Não sei se era católico ou protestante. Nem mesmo sei se ele tinha alguma religião. Mas uma coisa eu sei, ele teve a grandeza de chamar um humilde office-boy para lhe pedir desculpas.

Parafraseando Jesus Cristo, eu digo, “Humildade assim, não encontrei nem entre aqueles que se dizem povo de Deus”.

Adriano Pereira de Oliveira.

Tapiraí, São Paulo, Brasil, 1 de agosto de 2017.

domingo, 9 de julho de 2017

A vontade de Deus é agradável e perfeita

Na manhã de domingo, nove de julho de 2017, eu acordei com um esboço de mensagem em minha mente, o qual quero oferecer a todos que dele possam tirar proveito:

Título: A BOA, AGRADÁVEL E PERFEITA VONTADE DE DEUS

Texto bíblico: Romanos 12.2

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

Introdução:

A boa, agravável e perfeita vontade de Deus, em alguns casos, como aconteceu com Jesus, se torna muito dolorosa porque vem acompanhada de alguns ingredientes surpreendentes, tais como:

I – Um Judas para nos trair.

II – Um Pedro para nos negar.

III – Alguns amigos para nos abandonar.

Conclusão:

Mesmo quando a vontade de Deus vem acompanhada desses ingredientes surpreendentes, ela é sempre boa, agradável e perfeita em nossas vidas, ela traz o melhor para nós.

Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, São Paulo, Brasil.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Pastor batista foi preso na África

Um dos privilégios que tivemos durante nossas férias neste mês de junho de 2017 foi o de participar da pregação do Pastor Eli Fernandes de Oliveira na Primeira Igreja Batista de Teófilo Otoni, Minas Gerais, dia 18, domingo pela manhã.

A referida Igreja é pastoreada pelo pastor André Anastácio do Nascimento que nos recebeu com muita gentileza!

Pastor Eli contou que em uma de suas viagens à África, depois de pregar em um pais que estava em guerra com o país vizinho, viajou justamente para o país adversário do primeiro.

Acontece que o primeiro país era apoiado pelos Estados Unidos da América do Norte, e o segundo era apoiado pela Rússia.

Quando desembarcou no segundo, foi tido como espião norte-americano e foi preso imediatamente.

Passou dois dias na prisão, mas quando examinaram seus documentos e perceberam que ele era pastor batista, disseram:

"Vamos soltar você porque quando nosso país estava precisando de remédios, os batistas mandaram remédios para nós, e quando nosso país estava precisando de alimentos, os batistas mandaram alimentos para nós; mas o senhor será acompanhado por um oficial do nosso exército enquanto estiver em nosso país."

As autoridades daquele país estavam se referindo a ajuda humanitária da Aliança Batista Mundial.

O pastor Eli contou esse fato quando se referia às prisões do Apóstolo Paulo, e concluiu dizendo que os seus dois dias de prisão na África não significavam nada diante dos grandes sofrimentos do Apóstolo Paulo.

Louvado seja Deus pela vida do pastor Eli Fernandes de Oliveira!

Abraços a todos!

Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, São Paulo, Brasil.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Confissões de um Septuagenário

Enquanto viajava de ônibus de Piedade para Tapiraí, SP, nesta manhã de 13 de junho de 2017, surgiu em minha mente o desejo de escrever as confissões de um septuagenário. O que estou fazendo neste momento.

Sei que não fui e não sou o melhor filho.

Sei que não fui e não sou o melhor irmão.

Sei que não fui e não sou o melhor marido.

Sei que não fui e não sou o melhor pai.

Sei que não fui e não sou o melhor genro.

Sei que não fui e não sou o melhor cunhado.

Sei que não fui e não sou o melhor da família.

Sei que não fui e não sou o melhor amigo.

Sei que não fui e não sou o melhor colega.

Sei que não fui e não sou o melhor vizinho.

Sei que não fui e não sou o melhor cidadão.

Sei que não fui e não sou o melhor nas minhas diversas áreas de atividades humanas.

Sei que não sou o melhor discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Sei que não fui e não sou o melhor em nada.

E, por tudo que não fui e não sou, peço perdão a todos!

Mas uma coisa eu sei, eu sou e sempre fui amado por Deus.

Louvado seja Deus por tudo!


Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, São Paulo, Brasil.

domingo, 30 de abril de 2017

Minha peregrinação

Minha peregrinação
Muito cedo começou,
Mexe com meu coração
Quando lembro o que passou.

De minha querida Bahia
Cedo tive de partir
Sabendo pra onde ia
Sem chorar e sem sorrir.

Chegamos ao Contestado
Que era terra de ninguém,
De Minas era reclamado
E do Espírito Santo também.

Mas virou terra capixaba
Cultivada por baiano
E mineiro camarada,
Um ao outro apoiando.

Mas logo o tempo passou
E surge antigo desafio
Que o tempo despertou,
Com ele o menino sorriu.

São Paulo está esperando,
O meu coração falou
A hora está chegando
Pois o tempo já passou.

Foi assim que adolescente
Iniciei nova jornada
E num estalo, de repente
Deixei a terra capixaba.

E em São Paulo cheguei
Onde tive oportunidade,
Estudei e trabalhei
Não pensando em vaidade.

Queria ser advogado
Mas primeiro fui pastor
Conforme foi determinado
Por Deus Nosso Senhor.

Mas novo tempo chegou
E Deus me locomoveu
São Paulo pra trás ficou
E Mato Grosso apareceu.

Foi assim a minha vida
Depois dos trinta de idade
Exercendo minha lida
De cidade em cidade.

Hora estando em Mato Grosso
Hora na terra paulista
Mas sempre fazendo esforço
Juntando amigos na lista.


Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, São Paulo, Brasil.

domingo, 16 de abril de 2017

Fuja do PEFEMERRÊ

O que é o PEFEMERRÊ?

Quando eu aprendi o alfabeto no interior da Bahia, o “f” era “fê”, o “g” era “guê”, o “j” era “ji”, o “l” era “lê”, o “m“ era “mê”, o “n” era “nê”, o “r” era “rê” e o “s” era “si”

.
Então, "PEFEMERRÊ" é o Partido da Fofoca, da Murmuração e da Rebelião - PFMR.


Esse partido sempre existiu e tem causado estragos em muitos lugares.


Esse foi o partido de Nadabe e Abiú que ofereceram fogo estranho no altar - Números 10.


Esse foi o partido no qual Miriã e Arão militaram por pouco tempo e que levou Miriã a ficar leprosa - Números 12.1-16.


Esse foi o partido que fez uma geração inteira perder a bênção de entrar na terra prometida - Números 14.26-45.


Esse foi o partido de Coré, Datã e Abirão - Números 16.1-35.


Esse foi o partido dos que foram picados pelas serpentes no deserto - Números 21.4-9.


Esse foi o partido que levou Arão a fabricar o bezerro de ouro - Êxodo 32.1-35.


Esse partido só trouxe maldição e derrota para seus seguidores.


Esse partido tem causado muito estrago no lar, na igreja, na escola, no trabalho, na política, e na sociedade em geral.


Você gostaria de pertencer a um partido assim?


Abraços a todos!


 Adriano Pereira de Oliveira

Flórida Paulista, São Paulo, Brasil, 4 de junho de 2010.




domingo, 9 de abril de 2017

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017