terça-feira, 29 de outubro de 2013

Recordando uma linda história!

Aproveito o dia do aniversário de Adriana, 29 de outubro, para recordar um pouco da nossa história, minha e dela.
Eu tomei conhecimento do nome dela num grupo de debates dirigido pelo irmão Vital Sousa no ano 2008.
Foi assim, o Pastor Wagner Antonio de Araújo postou uma mensagem no grupo sobre um curso que iria oferecer.
Uma pessoa de nome Adriana Oliveira escreveu pedindo informação sobre o referido curso.
A minha atenção foi despertada pelo nome e sobrenome dela. Pensei, eu sou Adriano Oliveira, agora me aparece uma pessoa de nome Adriana Oliveira! Vou ver quem é. Anotei o endereço de e-mail dela e a convidei para ser minha amiga virtual no Orkut. Ela aceitou. Conversa vai, conversa vem, descobri que era uma jovem solteira, crente batista, membro da Primeira Igreja Batista de Piedade, SP.
Eu estava divorciado há 16 anos e pastoreava Igreja Batista de Flórida Paulista, mais de 500 kms distante de Piedade. Mas a Providência Divina cooperou conosco, e no dia 25 de abril de 2009, dia do meu aniversário, nos casamos.
Ela era funcionária concursada do Município de Votorantim, SP, estava numa posição previlegiada, exercendo um cargo de confiança. Deixou tudo. Como havia a possibilidade de tirar uma licença não remunerada por três anos, ela não pediu o desligamento imediato, mas estava decidida a pedi-lo no final dos três anos.
Nosso plano era nos casarmos e irmos para Rondônia.
Eu tinha lido num livro de aconselhamento matrimonial que era melhor para o novo casal não ir para o ambiente conhecido de um dos cônjuges e desconhecido do outro, era melhor começar em um ambiente desconhecido de ambos ou conhecido de ambos, para ficarem em pé de igualdade nos relacionamentos. Gostei da idéia.
O pastor Joil Dias de Freitas, líder batista em Rondônia, tinha nos indicado algumas igrejas naquele estado para visitarmos com vistas ao pastorado.
Nosso plano era nos casarmos e viajarmos imediatamente para Rondônia para visitarmos as referidas Igrejas. Mas à medida em que foi se aproximando o dia do casamento, sentimos que não era ainda o tempo de irmos para Rondônia.
Agradecemos a gentileza do Pastor Joil, e ficamos em Flórida Paulista onde eu já estava há nove anos, um ambiente conhecido para mim e desconhecido para ela. Onde ela foi muito bem recebida.
Em julho de 2010, creio que também pela Providência Divina, deixamos o pastorado da Igreja Batista de Flórida Paulista. Ficamos na cidade até o dia 31 de outubro daquele ano.
Recebmos três convites. Um para ser pastor titular de uma Igreja Batista em uma cidade vizinha a Presidente Prudente. Outro para participar de um pastorado colegiado em Belo Horizonte. E o terceiro para tomar conta de uma Congregação da PIB de Piedade, de onde Adriana tinha saído.
Não foi fácil tomar a decisão. Chegou um momento em que eu disse ao Senhor, "Senhor, se Tu não me mostrares qual é a Tua vontade até amanhã, eu vou reunir os pastores da cidade aqui em minha casa, vamos orar, e eu vou fazer um sorteio, e iremos para o lugar que for sorteado".
Depois que falei assim com Deus, a coisa clareou. Lembrei-me de que eu tinha dito ao Pastor Carlos Dias, da PIB de Piedade, que eu tinha receio de pastorear uma Congregação porque eu sempre tinha sido pastor titular e tinha medo de não conseguir ser suficientemente submisso para seguir as orientações do pastor titular. Lembrei-me também da resposta dele:
"Pastor Adriano, Tapiraí é uma Congregação da PIB de Piedade, mas lá o irmão vai ser o pastor titular, nós não vamos dar palpite, só iremos lá se o irmão nos chamar. Outra coisa, sabemos que o irmão gosta de se envolver na vida social e política da cidade, fique à vontade. Sabemos também que o irmão tem o seu ministério na internet, tudo bem. Só queremos que o irmão more lá e tome conta da Congregação. Não vamos cobrar resultados do irmão porque quem dá o crescimento é Deus."
Pronto. Decisão tomada. Vamos para Tapiraí. Dia 1º de novembro de 2010, eu e Adriana entramos no nosso Ford Corcel II, ano 1980, cedinho, e às 16:00 horas já estávamos em Piedade, sãos e salvos.
Na segunda-feira seguinte, a mudança chegou em Tapiraí, na casa que já tínhamos alugado, e onde estamos até hoje.
Assim, que de acordo com a Providência Divina, quando chegou o final dos três anos da licença não remunerada de Adriana, ela estava bem aqui, pertinho de Votorantim. Oramos, pedimos a direção de Deus, e ela retornou ao seu emprego.
Louvado seja Deus por tudo!
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.