segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Versos para meu irmão Hélio


Por isso, eu vivo agora
Tentando versos fazer
De manhã e qualquer hora
Tudo pode acontecer

Por isso, mestre de Letras
Preste muita atenção
Não faça tantas caretas
Põe a mão no coração

Dê um abraço pra Chiquinha
E outro grande pra Valdete
Pára de fazer fusquinha
Não vou lhe jogar confete

Seu caminho prosperou
Aqui na Alta Paulista
Mais um diploma tirou
E isto é grande conquista

Muito lhe admirava
E agora ainda mais
Está no lugar que amava
Mas não é lendo jornais.

Está pegando no batente
Trabalhando com prazer
Como garçom competente
Desde o amanhecer

Assim a vida é mais bela
Para um homem quarentão
Que não fica na janela
Fazendo lamentação.

Abraços.

Adriano.

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