O compromisso deste blog é com a verdade, sem partidarismo e sem sectarismo.
Jornalistas Responsáveis: Adriano Pereira de Oliveira, MTE-67831SP.
Adriana Rodrigues de Oliveira, MTE-68734SP.
Um baiano de Jequié e uma paulista de Piedade, com Jesus de Nazaré, divulgando a verdade.
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O ímpio pode cometer uma centena de crimes e apesar disso, ter vida longa, mas sei muito bem que as coisas serão melhores para os que temem a Deus, para os que mostram respeito diante dele (Ec 8.12).
Podemos perceber, na leitura bíblica de hoje, uma particularidade da organização social e judicial em Israel na época da conquista da Terra Prometida. No versículo 1, Deus instrui Josué a escolher cidades que servissem de refúgio para pessoas que matassem alguém por acidente. Ali, era possível encontrar abrigo contra a vingança executada pelos familiares da vítima e receber um julgamento imparcial da parte das autoridades locais. Ao mesmo tempo, havia um certo caráter punitivo, já que a pessoa era obrigada a ficar na cidade, numa espécie de prisão domiciliar.
Há dois lados para se pensar nessa questão. Se algum familiar nosso fosse morto, talvez nosso impulso seria buscar vingança contra o assassino. As fortes emoções envolvidas tornariam difícil pensar com clareza, e um novo crime poderia ocorrer antes que a situação fosse esclarecida. Por outro lado, se nós mesmos nos envolvêssemos em algum acontecimento que sem querer causasse a morte de alguém, certamente gostaríamos de ter todas as chances de esclarecer o episódio sem correr risco de vida, certo? Assim, a cidade-refúgio evitava injustiças para ambos os lados.
O tema dessa meditação não é violência ou segurança pública. Pelo contrário: para quem vive hoje em dia, o padrão é outro, personificado por Jesus. Ele foi morto injustamente, e Deus não vingou a morte de seu Filho! Portanto, para o cristão, o modelo de conduta é: coloque-se no lugar do outro, com compaixão. Ao entregar a vida a Deus, abrimos mão também de qualquer tipo de vingança. Ele nos capacita a demonstrar misericórdia a quem nos faz mal, deixando a execução da justiça para o Estado ou, em último caso, para o próprio Deus. Nós podemos e devemos nos concentrar em vencer o mal com o bem (cf. Rm 12.21). – Aline Coscioni Schach
Quem encontra misericórdia e refúgio em Deus consegue demonstrar compaixão a quem lhe faz mal.
Um comentário:
20 de Maio de 2020
Leitura Bíblica: Josué 20.1-9
O ímpio pode cometer uma centena de crimes e apesar disso, ter vida longa, mas sei muito bem que as coisas serão melhores para os que temem a Deus, para os que mostram respeito diante dele (Ec 8.12).
Podemos perceber, na leitura bíblica de hoje, uma particularidade da organização social e judicial em Israel na época da conquista da Terra Prometida. No versículo 1, Deus instrui Josué a escolher cidades que servissem de refúgio para pessoas que matassem alguém por acidente. Ali, era possível encontrar abrigo contra a vingança executada pelos familiares da vítima e receber um julgamento imparcial da parte das autoridades locais. Ao mesmo tempo, havia um certo caráter punitivo, já que a pessoa era obrigada a ficar na cidade, numa espécie de prisão domiciliar.
Há dois lados para se pensar nessa questão. Se algum familiar nosso fosse morto, talvez nosso impulso seria buscar vingança contra o assassino. As fortes emoções envolvidas tornariam difícil pensar com clareza, e um novo crime poderia ocorrer antes que a situação fosse esclarecida. Por outro lado, se nós mesmos nos envolvêssemos em algum acontecimento que sem querer causasse a morte de alguém, certamente gostaríamos de ter todas as chances de esclarecer o episódio sem correr risco de vida, certo? Assim, a cidade-refúgio evitava injustiças para ambos os lados.
O tema dessa meditação não é violência ou segurança pública. Pelo contrário: para quem vive hoje em dia, o padrão é outro, personificado por Jesus. Ele foi morto injustamente, e Deus não vingou a morte de seu Filho! Portanto, para o cristão, o modelo de conduta é: coloque-se no lugar do outro, com compaixão. Ao entregar a vida a Deus, abrimos mão também de qualquer tipo de vingança. Ele nos capacita a demonstrar misericórdia a quem nos faz mal, deixando a execução da justiça para o Estado ou, em último caso, para o próprio Deus. Nós podemos e devemos nos concentrar em vencer o mal com o bem (cf. Rm 12.21). – Aline Coscioni Schach
Quem encontra misericórdia e refúgio em Deus consegue demonstrar compaixão a quem lhe faz mal.
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